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sábado, 24 de abril de 2010

Projeto : Olha Nóis !!!

O Projeto: Olha Nóis é uma mecanismo social do novo CADi, no qual estará sempre disponibilizando fotos das festas, eventos, espetáculos de nóis - Os Dadianos.



O DAD se fez presente na II Parada de Teatro, que aconteceu no brique na Redenção....

Vejam as fotinhos dos DADIANOS lá e da cambada que faz TEATRO por aqui.......

Ciclo de Cinema Dadiano 1ª Edição

Mensalmente serão escolhidos filmes que compõem um conjunto. Estes serão reunidos por causa de um diretor, uma escola cinematográfica, um roteirista, por uma época ou por outro princípio.

Cada dia será feita uma contextualização da obra, será exibido o filme e depois serão levantadas questões relacionadas para que aconteça uma provocação e um bate-papo. Em alguns dias haverá uma pessoa convidada para explanar e conduzir o debate.

O objetivo é proporcionar um espaço onde a obra cinematográfica esteja disponível para a apreciação, questionamento, incômodo, provocação e afeto. 
A evento é realizado por alunos de teatro, contudo pretende discutir elementos que são específicos ao mundo do cinema. Não visa incentivar as ligações óbvias e superficiais, mas sim incitar o participante a descobrir novas relações entre esses dois universos. A experiência se propõe a ampliar as referências artísticas e possibilitar o contato diferenciado com o cinema e suas particularidades.



Serviço :
                                                                
                                      Ciclo de Cinema DADIANO 1ª Edição

Onde: DAD ( R. General Vitorino 255 - Convívio )
Quando : todas as sextas-feiras
Horário : 18:00h          






Mês de MAIO : Ciclo Glauber Rocha








Ficha dos filmes de Maio :
 
07/05 Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964) 125 min
14/05 Terra em Transe (1967) 106 min
21/05 O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro (1969) 100min
28/05 Idade da Terra (1980) 160 min

Organizadores:

Luis Fabiano Oliveira
Maurício Casiraghi




BOM FILME !!!!!
        

TPE - teatro, pesquisa e extensão

O TPE já começou DADIANOS....compareçam, venham ver o que rola dentro da faculdade que vocês estão...e quem não é do DAD também tem a oportunidade de vivênciar o teatro universitário que cada vez ganha mais e mais qualidade.
Todas as quartas-feiras de cada mês tem um espetáculo diferente, tragam seus amigos, inimigos, vizinhos,colegas, parentes....o mendigo ...as portas do teatro Alziro Azevedo ( Av. Salgado Filho, 340 - Centro ) está aberta para todos os públicos.

Nesse mês de abril o espetáculo é "Na Solidão", inspirado na obra Na solidão dos Campos de Algodão de Bernard-Marie Koltès, o espetáculo que une o teatro à dança, mostra os encontros e os desencontros dos relacionamentos e também a satisfação dos desejos entre os homens, temática recorrente nesta obra.


Onde: Alziro Azevedo ( Av. Salgado Filho, 340 )
Quando: todas as quartas-feiras
Horários: 12:30h e 19:30h



Ficha Técnica
Elenco: Giuli Lacorte e Letícia Paranhos
Direção e coreografia: Giuli Lacorte
Assistência de direção: Filippi Mazutti
Figurino: Letícia Restano
Iluminação: Lucca Simas
Operação de som: Filippi Mazutti
Produção de palco: Pablo Damian
Orientação: Marta Isaacsson e Suzane Weber
Trabalho originado na disciplina Estágio de Atuação I
Duração: 50min


BOM ESPETÁCULO!

ABERTURA - o Sarau


No dia 30/04 numa sexta-feira, na sala de convívio do DAD ( departamento de arte dramática da UFRGS ), localizado na Rua General Vitorino 255, acontecerá o primeiro Sarau artístico, literário, musical, dionisíaco..... do ano.
Dentro das dependencias do Departamento de Teatro um lugar de confraternização entre as artes e os públicos, por isso todos estão convidados para beber conosco, se divertir, cantar, dançar, e se quiser apresentar alguma criação própria ( ou não ) tá livre.
Teremos apresentações de grupos/artistas de musica, dança, teatro, bonequeiros.... e tudo que for surgindo na hora também é bem vindo, é só subir no palco. Tudo arregado ao bom e velho néctar dos deuses : o Vinho.
Venha trazer sua inquietação, liberdade, alegria, amor, felicidade,ARTE,etc......



Serviço do Evento

Quando : 30/04 ( sexta-feira )
Quanto : de grátis
Horário: a partir das 17:00 
Onde: R. General Vitorino, 255 - sala de convívio do DAD

Levanta a Bunda aiiiii




Olha só galera.... o novo CADi já assimiu e JÁ começou a "brincadeira".
Em menos de duas semanas nós já conseguimos um microondas ( agora dá pra fazer pipoca e café \o/ ), limpamos aquela sala abandonada que era o cadi ( e agora virou o CADi - com letrinhas maiúsculas viu Dannuta? ), graças ao nosso cenógrafo de plantão ( querido Pablo ) temos um Lounge de descanço e....(poing) com clima ambientizado, incensos, etc.... ou seja tudo do bom e do melhor.

Agora temos a oportunidade de não mais dependermos somente da sala de informática (que por sinal nunca esta aberta né ), o CADi já solicitou acesso à internet, já temos o computador, só estamos esperando a liberação do IP do PC ( quem é técnico ou saca dessas bobagens vai se ligar do que falo ), depois de instalado na sala do CADi será só ALEGRIA .....heheheheh.

Também temos uma supresa para o início de maio. Teremos agora uma GELADEIRAAAA !!!!! Nossaaa....
Vai dar pra levar a Melancia agora Magali (piada interna sorry).

Em maio será feito também a entrega dos armários, que só não foram feitas ainda, pois os armários estão sendo pintados (quem não sentiu o cheiro horrível de tinta ein?? ) e depois serão concertados. Nós queremos entregar armários lindos, cheiros, arrumados e em bom estado né... Então te liga cabeção pois o sorteio dos armários ocorrerá nos proximos dias, fica ligado aqui bixo !!!!

Temos também agora dentro CADi algo vital para a vida de qualquer estudante do DAD no período do meio-dia todos os dias, algo que nunca tem quando mais precisamos dele.....vamos dar as boas vindas para o inacabável ( a partir de agora ) PAPEL HIGIÊNICO.... chega de limpar a bunda nas meias ou xerox do Clóvis.....o CADi deu um basta nessa MERDA ( literalmente hehehhe ).....



Bom temos varias outras e tantas e muitas, demasiadas inovações...mas por hora é só tchê. Fica ligado que NÓIS TEMO INDO CUM TUDO !!!!


E não esquece cambada: AGENTETÀJUNTOOOOO !!!!!!!!!!!!!!!





PS.: adoro esse negocio de PS.....hehhehehe.....deixa uma sugestã ai loko, uma dica....inscreve qualquer coisa....vamo nos MANIFESTARRRR.....quem faz o DAD somos nós os ESTUDANTES.

Primeiro manifesto

CARTA AO ATOR
 

(Esta carta foi escrita por Eugênio Barba a um dos seus atores em 1967. É publicada frequentemente em livros e revistas, para ilustrar a visão teatral de seu autor e sua atitude para com um "novo ator". Foi publicada pela primeira vez no livro Synspunkter om Kunst - Pontos de vista sobre a arte, Copenhaque:1968).

"Frequentemente me surpreende a ausência de seriedade em seu trabalho. Não é devido à falta de concentração ou de boa vontade. É a expressão de duas atitudes.

Antes de tudo, tem-se a impressão de que suas ações não são ditadas por uma convicção interior ou por uma necessidade que deixa sua marca no exercício, na improvisação, na cena que você executa. Você pode estar concentrado no seu trabalho, não estar se poupando, seus gestos podem, tecnicamente, ser precisos e, no entanto, suas ações continuam sendo vazias. Não acredito no que você está fazendo. O seu corpo só diz uma coisa: obedeço a uma ordem dada de fora. Seus nervos, seu cérebro, sua coluna não estão comprometidos, e, com uma atitude epidérmica, quer me fazer crer que cada ação é vital para você. Você mesmo não percebe a importância do que quer fazer partícipe os espectadores.

Então, como pode esperar que o espectador fique preso por suas ações?
Como você poderia, assim, afirmar e fazer compreender que o teatro é o lugar onde as convenções e os obstáculos sociais devem desaparecer, para deixar lugar a uma comunicação sincera e absoluta? Você neste lugar representa a coletividade, com as humilhações que passou, com seu cinismo que é autodefesa, e seu otimismo, que é a própria irresponsabilidade, com seu sentimento de culpa e sua necessidade de amar, a saudade do paraíso perdido, escondido no passado, na infância, no calor de um ser que lhe fazia esquecer a angústia.

Todas as pessoas presentes nesta sala ficariam sacudidas se você efetuasse, durante a representação, um retorno a estas fontes, a este terreno comum da experiência individual, a esta pátria que se esconde. Este é o laço que o une aos outros, o tesouro sepultado no mais profundo do nosso ser, jamais descoberto, porque é nosso conforto, porque dói ao tocá-lo.

A segunda tendência que vejo em você é o temor de levar em consideração a seriedade deste trabalho: sente uma espécie de necessidade de rir, de distrair-se, de comentar humoristicamente o que você e seus companheiros fazem. É como se quisesse fugir da responsabilidade que sente, inerente à sua profissão, e que consiste em estabelecer uma relação e em assumir a responsabilidade do que revela. Você tem medo da seriedade deste trabalho, da consciência de estar no limite do que é permitido. Tem medo de que tudo aquilo que faz seja sinônimo de fanatismo, de aborrecimento, de isolamento profissional. Porém, num mundo em que os homens que nos rodeiam já não acreditam em mais nada ou pretendem acreditar para ficarem tranqüilos, aquele que se afunda em si mesmo para enfrentar a sua condição, a sua falta de certezas, a sua necessidade de vida espiritual, é tomado por um fanático e por um ingênuo. Num mundo, cuja norma é o enganar, aquele que procura "sua" verdade é tomado por hipócrita.

Deve aceitar que tudo no que você acredita, no que você dá liberdade e forma no seu trabalho, pertence à vida e merece respeito e proteção. Suas ações, na presença da coletividade dos espectadores, devem estar carregadas da mesma força que a chama oculta na tenaz incandescente, ou na voz da sarça ardente. Somente então, suas ações poderão continuar a viver no espírito e na memória do espectador, poderão fermentar conseqüências imprevisíveis.

Enquanto Dullin jazia em seu leito de morte, seu rosto se retorcia assumindo as máscaras dos grandes papéis que viveu: Smerdiakov, Volpone, Ricardo III. Não era só o homem Dullin que morria, mas também o ator e todas as etapas de sua vida.

Se lhe pergunto por que escolheu ser ator, me responderá: para expressar-me e realizar-me. Mas que significa realizar-se? Quem se realiza? O gerente Hansen que vive uma existência respeitável, sem inquietudes, nunca atormentado por estas perguntas que ficam sem respostas? Ou o romântico Gauguim que, depois de romper com as normas sociais, terminou sua existência na miséria e nas privações de uma pobre aldeia polinésia, Noa-Noa, onde acreditava ter encontrado a liberdade perdida? Numa época em que a fé religiosa é considerada como neurose, nos falta a medida para julgar o êxito ou o fracasso de nossa vida.

Sejam quais foram as motivações pessoais que o trouxeram ao teatro, agora que você exerce esta profissão, você deve encontrar um sentido que vá além de sua pessoa, que o confronte socialmente com os outros.

Somente nas catacumbas pode-se preparar uma vida nova. Esse é o lugar de quem, em nossa época, procura um compromisso espiritual se arriscando com as eternas perguntas sem respostas. Isto pressupõe coragem: a maioria das pessoas não tem necessidade de nós. Seu trabalho é uma forma de meditação sobre si mesmo, sobre sua condição humana numa sociedade e sobre os acontecimentos de nosso tempo que tocam o mais profundo de si mesmo.

Cada representação neste teatro precário, que se choca contra o pragmatismo cotidiano, pode ser a última. E você deve considerá-la como tal, como sua possibilidade de reencontrar-se, dirigindo aos outros a prestação de contas de seus atos, seu testamento.

Se o fato de ser ator significa tudo isto para você, então surgirá um outro teatro; uma outra tradição, uma outra técnica. Uma nova relação se estabelecerá entre você e os espectadores que à noite vêm vê-lo, porque necessitam de você."