quinta-feira, 20 de maio de 2010
Ciclo de Cinema
Nesta sexta-feira ( 21/05 ) no mesmo horário de sempre ( 18h ) continua o Ciclo de Cinema Dadiano com a apresentação dos filmes do cineasta Glauber Rocha. Nessa semana sera apresentado o filme de 1969 - " O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro ".
Acontecerá após a apresentação do filme uma conversa/discussão com o Flávio Mainieri, do Departamento de Arte Dramática da UFRGS.
Sinopse
Antônio das Mortes é contratado para matar um novo líder cangaceiro que surge no interior do Brasil. Ele realiza sua missão, ao mesmo tempo que entra em confronto com jagunços e um velho coronel que domina a região. Apesar da história simples, o diretor Gláuber Rocha a conta de uma forma alegórica, miisturando cordel e ópera, priorizando a música e os ritos folclóricos próprios da população nordestina.Glauber envolve a narrativa dentro do olhar metalinguistico comum ao cinema novo. A camera arrastada e a música vibrante Nordestina dão quase uma impressão de continuação a Deus e o Diabo. Por muito é considerado a obra prima do Mestre Glauber, que mistura o ritual antropofagico Nordestino, sua "seita" e seu folclore ao encontro apoteotico com uma forma diferente de se fazer cinema, seguindo os paremetros do cinema novo -já passado a fase experimental da primeira leva de filmes.
Bom Filmes
Serviço do Evento:
Onde : General Vitorino 255 ( DAD )
Quando : 21/05
Horário : 18h
Filme : O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro
Diretor : Glauber Rocha
Elenco : Maurício do Valle, Odete Lara ,Hugo Carvana, Jofre Soares , Lorival Pariz, Rosa Maria Penna , Emmanuel Cavalcanti ,Vinícius Salvatori
Duração : 105
Entrada Gratuita
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Fotos do Sarau
No dia 30/04 a partir das 19h ocorreu o primeiro Sarau do ano do NOVO CADi ( aGenteTAjunTO ). Tivemos varias atrações, performances, musicas, shows, poesias ...
Quem iniciou os trabalhos foi a performance de Martina e convidados interpretando a Ilustríssima Vanuza com o querido Hino Nacional embriagado... (Se teu risonhos céu, risonho e Límpidoooo...aaa imagem do Cruzeirooo).
Depois sobem ao palco Camila e Keka cantando os seu PopRock's, logo após temos a entrada da "Dama e o Vagabundo" no palco por Kevin. Tivemos participações de Lady Gaga e Beyonce pelos corpinhos de Keka e Danuta . Já no meio da festa quem sobe ao palco é a Pam e sua amiga rolando um Sambão puxado, seguido delas o trio Fred, Lucca e Pam estourando um Beatles pra galera.
Tivemos a participação de Fabi recitando/interpretando um poema de Fernando Pessoa ( Alberto Caeiro ). O pessoal do IA se fez presente na festa do CADi agitando. O namorado da Kaya ( que não lembramos o nome ) movimentou a festa com o seu tropicalismo. Tudo isso apresentado pelo anfitrião, o personagem de Vini Boch - Bibo Nunes - e sua voz de veludo.
Depois disso as Pickups foram abertas e a festa começou com o som do Dj Pablo Damian e o palco foi aberto para quem quisesse se apresentar, nisso tiveram inúmeras apresentações e performances.
Segue abaixo as fotos do Sarau !!! Aguardem o PRÓXIMO
Quem iniciou os trabalhos foi a performance de Martina e convidados interpretando a Ilustríssima Vanuza com o querido Hino Nacional embriagado... (Se teu risonhos céu, risonho e Límpidoooo...aaa imagem do Cruzeirooo).
Depois sobem ao palco Camila e Keka cantando os seu PopRock's, logo após temos a entrada da "Dama e o Vagabundo" no palco por Kevin. Tivemos participações de Lady Gaga e Beyonce pelos corpinhos de Keka e Danuta . Já no meio da festa quem sobe ao palco é a Pam e sua amiga rolando um Sambão puxado, seguido delas o trio Fred, Lucca e Pam estourando um Beatles pra galera.
Tivemos a participação de Fabi recitando/interpretando um poema de Fernando Pessoa ( Alberto Caeiro ). O pessoal do IA se fez presente na festa do CADi agitando. O namorado da Kaya ( que não lembramos o nome ) movimentou a festa com o seu tropicalismo. Tudo isso apresentado pelo anfitrião, o personagem de Vini Boch - Bibo Nunes - e sua voz de veludo.
Depois disso as Pickups foram abertas e a festa começou com o som do Dj Pablo Damian e o palco foi aberto para quem quisesse se apresentar, nisso tiveram inúmeras apresentações e performances.
Segue abaixo as fotos do Sarau !!! Aguardem o PRÓXIMO
quarta-feira, 5 de maio de 2010
A Fina Flor
Gente... o TPE continua firme e forte nesse mês de MAIO. Todas as quartas-feiras nos horários já conhecidos ( 12:30 e 19:30 ) no Teatro Alziro Azevedo (Av. Salgado Filho, 340 - Centro) com ENTRADA FRANCA !!!!
Nesse mês de MAIO será apresentado o espetáculo " A FINA FLOR".
Ficha Técnica:
Elenco: Letícia Pinheiro e Thiago Pirajira
Direção: Júlia Rodrigues
Roteiro: Letícia Pinheiro e Thiago Pirajira, a partir de material audiográfico coletado em saídas de campo e de fragmentos de textos de obras literárias de Clarice Lispector e Marguerite Duras.
Criação de figurinos: Letícia Pinheiro e Thiago Pirajira
Confecção de figurinos: Alcinda Pinheiro
Iluminação: Claudia de Bem
Direção musical: Ricardo Pavão
Músicos: Alexandre Fritzen da Rocha (teclado e percussão) e Ricardo Pavão (violão e percussão)
Preparação vocal: Marlene Goidanich
Orientação: Irion Nolasco
Fotos: Daniela Pinheiro
Duração: 60min
BOM ESPETÁCULO !!!!
Nesse mês de MAIO será apresentado o espetáculo " A FINA FLOR".
Sinopse: A fina flor propõe ao espectador um lúdico encontro com duas anfitriãs, Claudete e Maria Helena, que com muita alegria recebem o público numa esperada visita, na qual revivem as glórias de um passado remoto. Ao longo dessas lembranças são reveladas situações íntimas de suas vidas, onde realidade e fantasia, passado e presente se confundem. Duas vidas que percorrem estes tempos tendo uma à outra como cúmplice, um lugar onde dividir a dor e somar a ilusão. Buscam encontrar ou até mesmo perder suas referências dentro de uma questão que permeia todo espetáculo: a existência, a mais fina flor.
Ficha Técnica:
Elenco: Letícia Pinheiro e Thiago Pirajira
Direção: Júlia Rodrigues
Roteiro: Letícia Pinheiro e Thiago Pirajira, a partir de material audiográfico coletado em saídas de campo e de fragmentos de textos de obras literárias de Clarice Lispector e Marguerite Duras.
Criação de figurinos: Letícia Pinheiro e Thiago Pirajira
Confecção de figurinos: Alcinda Pinheiro
Iluminação: Claudia de Bem
Direção musical: Ricardo Pavão
Músicos: Alexandre Fritzen da Rocha (teclado e percussão) e Ricardo Pavão (violão e percussão)
Preparação vocal: Marlene Goidanich
Orientação: Irion Nolasco
Fotos: Daniela Pinheiro
Duração: 60min
BOM ESPETÁCULO !!!!
terça-feira, 4 de maio de 2010
No dia 05 de Maio
Quarta-feira
às 19h30min
no Teatro de Arena (Borges de Medeiros, 835 - altos do viaduto)
tel.: 32260242
bate-papo com
Jairo de Andrade e Araci Esteves
Ele, fundador do Teatro de Arena.
Ela, integrante do Grupo de Teatro Independente, pré-Arena.
Há algum tempo eles não se vêem.
Há algum tempo não pisam naquele palco.
Será um reencontro e tanto...
Traga sua sede de teatro,
traga suas questões,
crie...
ENTRADA FRANCA
Ciclo de Cinema Dadiano - CADi
Nesse sexta dia 07/05 as 18h no Departamento de Arte Dramática da UFRGS ( DAD - R. General Vitorino, 255 ) começa o ciclo de debates/analises de Filmes selecionados pelos estudantes de Teatro. Nesse mês de maio será levado ao público a obra do cineasta carioca Glauber Rocha, marcando a estréia do Ciclo Dadiano com o filme : " Deus e o Diabo na Terra do Sol".
Trecho de artigo no semanário L’Espresso, 16/08/64 - Roma, escrito por Alberto Moravia :
Que conta Deus e o Diabo na Terra do Sol ?
O argumento de Deus e o Diabo na Terra do Sol é uma síntese de fatos e personagens históricos concretos (o cangaço e o mandonismo local dos coronéis no Nordeste, o beatismo ou misticismo de base milenarista, a literatura de Cordel, Lampião e Corisco, Euclides da Cunha e Guimarães Rosa, Antônio Conselheiro e Antônio Pernambucano (jagunço ou assassino de encomenda de Vitória da Conquista). O vaqueiro Manuel se revolta contra a exploração de que é vítima por parte do coronel Morais e mata-o durante uma briga. Foge com a esposa Rosa da perseguição dos jagunços e acaba se integrando aos seguidores do beato Sebastião, no lugar sagrado de Monte Santo, que promete a prosperidade e o fim dos sofrimentos através do retorno a um catolicismo místico e ritual. Ao presenciar o sacrifício de uma criança, Rosa mata o beato. Ao mesmo tempo, o matador de aluguel Antônio das Mortes, a serviço dos coronéis latifundiários e da Igreja Católica, extermina os seguidores do beato. Em nova fuga, Manoel e Rosa se juntam a Corisco, o diabo loiro, companheiro de Lampião que sobreviveu ao massacre do bando. Antônio das Mortes persegue de forma implacável e termina por matar e degolar Corisco, seguindo-se nova fuga de Manoel e Rosa, desta vez em direção ao mar.
No início, conta a estória, tão freqüente na literatura verista do século XIX, do camponês que, num momento de desespero, mata o patrão escravista. Mas, desde o momento em que Manuel se embrenha na caatinga e se junta ao bando dos fanáticos seguidores do Santo Sebastião -- um profeta negro que afirma que um dia o mar vai virar sertão e o sertão vai virar mar e que o sol choverá ouro e que, portanto, para provocar esse milagre, é preciso matar todos os que fazem o mal, isto é, principalmente os padres e as prostitutas --, desse momento em diante, o filme conta algo de muito moderno: as alucinações, as visões, as práticas e os modos de conduta aberrantes que a fome, a miséria e a ignorância podem inspirar num povo desesperado.
Em São Sebastião e seus seguidores, fome, ignorância e miséria fazem arder uma loucura que os impele até aos sacrifícios humanos; no cangaceiro Corisco, a cujo bando Manuel se junta depois que o Santo Sebastião e seu grupo são destruídos, fome, ignorância e miséria fomentam uma ferocidade insaciável, sistemática, demoníaca.
Assim, o Santo Sebastião e Corisco representam Deus e o diabo, ambos deformados e transtornados pela solidão do sertão. De maneira característica, a solução do problema social representado por figuras como o Santo Sebastião e Corisco é confiada à carabina infalível de Antônio das Mortes, matador profissional, figura sinistra, melancólica e lógica de assassino visionário, o qual imagina que, uma vez eliminados o diabo (Corisco) e Deus (o Santo Sebastião), haverá então a guerra de libertação, ou melhor, a revolução, que redimirá o sertão. É assim que Antônio das Mortes fulmina o profeta e o bandido. Manuel, símbolo do povo brasileiro, escapa, testemunha viva da verdade das teses do filme.
BOM FILME !!!!
O CADi estará oferecendo Combos ( pipocas e refrigerantes ) a preços modestos.... BARATO PRA CARAMBAAAA....... HhhhHHHhhUUUuuuUUuummmmMMMMM...
APROVEITEM !!!!!!
Que conta Deus e o Diabo na Terra do Sol ?
O argumento de Deus e o Diabo na Terra do Sol é uma síntese de fatos e personagens históricos concretos (o cangaço e o mandonismo local dos coronéis no Nordeste, o beatismo ou misticismo de base milenarista, a literatura de Cordel, Lampião e Corisco, Euclides da Cunha e Guimarães Rosa, Antônio Conselheiro e Antônio Pernambucano (jagunço ou assassino de encomenda de Vitória da Conquista). O vaqueiro Manuel se revolta contra a exploração de que é vítima por parte do coronel Morais e mata-o durante uma briga. Foge com a esposa Rosa da perseguição dos jagunços e acaba se integrando aos seguidores do beato Sebastião, no lugar sagrado de Monte Santo, que promete a prosperidade e o fim dos sofrimentos através do retorno a um catolicismo místico e ritual. Ao presenciar o sacrifício de uma criança, Rosa mata o beato. Ao mesmo tempo, o matador de aluguel Antônio das Mortes, a serviço dos coronéis latifundiários e da Igreja Católica, extermina os seguidores do beato. Em nova fuga, Manoel e Rosa se juntam a Corisco, o diabo loiro, companheiro de Lampião que sobreviveu ao massacre do bando. Antônio das Mortes persegue de forma implacável e termina por matar e degolar Corisco, seguindo-se nova fuga de Manoel e Rosa, desta vez em direção ao mar.
No início, conta a estória, tão freqüente na literatura verista do século XIX, do camponês que, num momento de desespero, mata o patrão escravista. Mas, desde o momento em que Manuel se embrenha na caatinga e se junta ao bando dos fanáticos seguidores do Santo Sebastião -- um profeta negro que afirma que um dia o mar vai virar sertão e o sertão vai virar mar e que o sol choverá ouro e que, portanto, para provocar esse milagre, é preciso matar todos os que fazem o mal, isto é, principalmente os padres e as prostitutas --, desse momento em diante, o filme conta algo de muito moderno: as alucinações, as visões, as práticas e os modos de conduta aberrantes que a fome, a miséria e a ignorância podem inspirar num povo desesperado.
Em São Sebastião e seus seguidores, fome, ignorância e miséria fazem arder uma loucura que os impele até aos sacrifícios humanos; no cangaceiro Corisco, a cujo bando Manuel se junta depois que o Santo Sebastião e seu grupo são destruídos, fome, ignorância e miséria fomentam uma ferocidade insaciável, sistemática, demoníaca.
Assim, o Santo Sebastião e Corisco representam Deus e o diabo, ambos deformados e transtornados pela solidão do sertão. De maneira característica, a solução do problema social representado por figuras como o Santo Sebastião e Corisco é confiada à carabina infalível de Antônio das Mortes, matador profissional, figura sinistra, melancólica e lógica de assassino visionário, o qual imagina que, uma vez eliminados o diabo (Corisco) e Deus (o Santo Sebastião), haverá então a guerra de libertação, ou melhor, a revolução, que redimirá o sertão. É assim que Antônio das Mortes fulmina o profeta e o bandido. Manuel, símbolo do povo brasileiro, escapa, testemunha viva da verdade das teses do filme.
BOM FILME !!!!
O CADi estará oferecendo Combos ( pipocas e refrigerantes ) a preços modestos.... BARATO PRA CARAMBAAAA....... HhhhHHHhhUUUuuuUUuummmmMMMMM...
APROVEITEM !!!!!!
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